Menores
Os filhos de deuses Olimpianos e de Titãs, cada um com sua função especial.
Chalé 14 - Íris
O chalé da deusa do arco-íris é, surpreendentemente, branco, mais parecendo com uma nuvem. Seu teto, inclusive, é uma nuvem feita artificialmente para cobrir a construção, ainda iluminando durante o dia como se fosse transparente. Suas paredes exteriores ainda são constantemente rabiscadas e coloridas, trazendo desenhos e traços que remetem aos sentimentos e emoções dos seus habitantes, como se o chalé fosse uma tela viva. Um prisma, no centro do chalé, permite que os semideuses se comuniquem quando quiserem através de mensagens de Íris. Suas camas e móveis, fugindo da branquitude geral da construção, são um show de cores. Assim, cada canto do interior do chalé é colorido com uma das cores do arco-íris. Aquele que tentar entrar neste chalé sem ser convidado, ao abrir a porta, recebe um feixe multicolorido que pinta seu rosto e corpo e te lança para fora.
Chalé 15 - Hipnos
O chalé de Hipnos, deus do sono, possui em seu exterior as cores branco e um azul claro, como o céu. Na frente, um jardim de papoulas se estende até às portas duplas de carvalho, também em branco e azul. Ao entrar, cada morador ou visitante tem suas armas guardadas e recebe um pijama da cor, estampa e modelo que preferir. As paredes internas possuem nuvens que se movem lentamente e todo seu interior é acolchoado, como se cada móvel fosse feito de travesseiros ou nuvens, permitindo que os semideuses possam dormir em qualquer lugar, até mesmo no ar. O som sempre se propaga de forma suave mesmo que, fora do chalé, seja estrondoso e pode-se ouvir a melodia baixa de uma flauta que parece ser tocada pelo próprio deus do sono. Qualquer invasor sentirá cansaço extremo, como se passasse dias sem dormir, sofrendo da ausência de sono até que seja levado a óbito por exaustão caso não saia do chalé.
Chalé 16 - Nêmesis
O Chalé de Nêmesis possui o exterior com paredes pretas, sem muitos detalhes, exceto pela balança dourada que fica acima da porta de entrada, sempre equilibrada, representando a justiça. O interior do chalé é de mármore preto com detalhes em dourado, muito bem iluminado por tochas em todas as extremidades. Na área comum há estantes com os mais variados tipos de livros, além de poltronas iluminadas por abajures para facilitar a leitura. Nos quartos, todas as camas possuem roupas de cama em preto e braco e pequenas cômodas ao lado para guardar as roupas de cada campista. À frente de cada uma delas pode-se encontrar baús grandes para guardar outros pertences. Qualquer pessoa que tentar invadir terá sua mente tomada por todos os seus momentos de injustiça, sentindo uma culpa avassaladora até que peça perdão para a deusa e saia do chalé.
Chalé 17 - Nike
O chalé da deusa da vitória se assemelha tanto a um templo antigo quanto a uma academia. Com portas de vidro e diversas janelas, exibe seus semideuses como os devidos campeões que são. Sua estrutura dourada é adornada por louros e, no telhado sobre a porta, uma chama inapagável brilha movida pela glória de Nike. Esta chama se reduz e assume um tom verde toda vez que o chalé perde um de seus ocupantes. Seu interior possui as inovadoras camas feitas de papelão, muito confortáveis, além de uma série de equipamentos de exercício. Aquele que invadir esse chalé terá qualquer chance de vitória tomada pela chama que o protege por tempo indeterminado.
Chalé 18 - Hebe
O chalé da deusa da juventude possui tons de bege em seu exterior, com detalhes em dourado e a imagem de uma águia acima da porta de entrada. Seu interior é todo em branco e muito bem iluminado, com móveis modernos e minimalistas em tons de dourado, sempre bem organizado, visto que é o chalé da deusa das atividades domésticas. Na área de convivência é possível encontrar néctar e ambrosia a disposição e uma jarra que despeja qualquer bebida que o semideus desejar tomar e na quantidade que quiser. Os quartos são igualmente impecáveis no quesito organização e possuem lençóis e fronhas de seda brancos, proporcionando um sono extremamente relaxante aos moradores. Qualquer pessoa que tente invadir sentirá um desejo incontrolável de comer a ambrosia do chalé, não parando de comer até pegar fogo.
Chalé 19 - Tique
O chalé da deusa afortunada, é claro, foi totalmente inspirado em um banco, por fora, tendo o interior clássico de um cassino. Seu mármore era amarelado e a construção ostentava colunas e uma enorme porta com batedores de ouro, sendo abertas apenas pelas mãos dos filhos de Tique. Sobre ela, uma cornucópia derrubava constantemente dracmas misteriosos que não possuíam valor comercial, mas traziam mensagens e previsões fúteis sobre o futuro de quem os tocasse primeiro. Seu interior era iluminado por um enorme lustre de cristal com velas infinitas. Além das camas e suas mantas com fios de ouro, o chalé era repleto de máquinas de jogos de sorte, além de mesas e um armário expositor com diversos baralhos, cada um dedicado a cada membro do chalé.
Chalé 21 - Éolo
O chalé de número 21 é o chalé de Éolo, o Guardião dos Ventos. Seu exterior parece ser feito de gelo, uma fina camada que sempre cobre o lugar mantendo o ambiente sempre refrigerado. A todo momento, o chalé é ventilado com correntes de ar que aparecem e desaparecem do mais puro nada, causando alguns furacões pequenos no exterior do chalé, não causando dano ao local. No interior, tons azulados tomam conta, com detalhes em branco lembrando o céu. As camas são suspensas, sendo levitadas por correntes silenciosas de ar. Qualquer pessoa que tentar invadir, será levada imediatamente para longe por um ciclone.
Chalé 23 - Deimos e Fobos
O chalé número 23 pertence a Deimos e Fobos, deuses do Terror e do Medo. O exterior do chalé é todo nas cores preto e amarelo, sendo o lado esquerdo amarelo com alguns tijolos negros e o lado direito preto com alguns tijolos amarelos. Na porta de entrada há um ornamento de Corvo. Em seu interior o chalé é escuro e sem muitos enfeites além de uma pintura de Deimos e Fobos acompanhando Ares na guerra. Visitantes do chalé conseguem sentir a aura de medo que o ambiente exala e invasores não conseguem passar da porta, tendo suas mentes imediatamente tomadas por seus maiores medos.
Chalé 25 - Asclépio
O chalé de Asclépio é, definitivamente, o mais discreto de todos. Ele não possui uma estrutura visível, estando concentrado debaixo da Enfermaria, mas também espalhado por todo o acampamento com túneis para facilitar o resgate de pacientes. Entrando pela estátua de Hígia, seus habitantes chegam em um saguão com uma recepção que guarda uma cópia dos prontuários de todos os pacientes, jalecos de sobra e telas em 360° que dão o sinal de feridos através das câmeras de serpentes. Possui quartos individuais para seus médicos, são apertados e nada charmosos, um exemplo de abnegação. Serpentes rastejam por suas paredes e pelo chão, servindo de conselheiras, ouvintes, companheiras e seguranças.
Chalé 26 - Circe
O chalé da deusa feiticeira é cercado por um fino corpo d’água da largura de dois pés, que o deixa separado, feito uma ilha. Se assemelha a um chalé praiano, com muitos vidros e feito em madeira nos tons de bege e branco. Flores o cercam e brilham com as mais diversas cores. Ele é, de fato, um dos mais aconchegantes e convidativos. Possui camas relaxantes e um serviço mágico de spa que utiliza pedras do próprio riacho e outros unguentos espalhados pelos armários de vidro do chalé. Ao lado de cada cama, ao invés de mesas de cabeceira tradicionais, cada campista possui sua mesa de boticário, guardando suas ervas, raízes e outros ingredientes para poções. O rio se corta para a passagem dos filhos de Circe, mas se torna cada vez mais largo caso alguém não convidado tente atravessar.
Chalé 27 - Morfeu
O chalé de Morfeu se encontra num estado de calma, como se fosse um belo sonho. Os tons de azul se mantêm do lado externo onde seus arredores são tomados por Violetas. Suas paredes internas são em tons de azul claro, já seu teto possui um tom mais escuro, com estrelas e uma lua desenhados. As camas e travesseiros são macios como nuvens, na cor de azul piscina, além claro do doce aroma de Dama da Noite que paira no interior. Com a porta de azul claro fazendo contraste com o restante em uma madeira azul escura, o chalé mantém a clássica madeira como material porém reforçada com pó do sono, fazendo invasores dormirem e alucinarem assim que entrarem no chalé.
Chalé 28 - Quione
O chalé de Quione é, assim como a divindade, um local frio. Seu exterior se altera de acordo com as estações do ano, se parecendo com um chalé montanhês comum durante os dias quentes, mas em seus dias frios demonstra sua verdadeira beleza, se tornando uma construção feita de gelos e cristais, como uma extensão do castelo de seu pai Boreas. Seu interior, no entanto, se mantém o mesmo, com camas com cobertores grossos e em tons de azul e branco. Por todo o local existem equipamentos de neve, como esquís, jaquetas e óculos, além de algumas poucas armas que se mantêm escondidas, mas se revelam aos semideuses em caso de necessidade. Caso seus moradores desejem, o chalé produzirá neve, o suficiente para criar uma grossa camada de neve no chão de seu interior. Invasores são recebidos com uma chuva de estalactites de gelo grandes o suficiente para empalar alguém.
Chalé 29 - Jano
O chalé de Jano é um dos mais enigmáticos que existem no acampamento. Externamente, parece um chalé menor que os outros,com uma metade em uma madeira bela e resplandecente, e a outra metade em madeira mais rústica e pálida, ambas no mesmo tom marrom. Ao passar pela porta, o chalé se mostra grande em seu interior. De um lado, camas novas e beliches com lençóis brancos além de uma cor clara em tom de gelo. Do outro, camas antigas porém firmes e rústicas davam o contraste, como se o passado e o futuro estivessem alinhados em seu interior. Para invasores, ao abrir a porta, se revela um lugar vazio... Sem nada.
Chalé 30 - Momo
A área externa do chalé alterna suas cores entre vermelho e branco, como sangue em meio à neve. Em seu interior, um grande espaço é reservado para diversão, com um alvo para o disparo de dardos, mesa de pebolim, bambolês e malabares. Também há uma estante com diversos livros sobre teatro, circo e poesia, acompanhada de duas confortáveis poltronas vermelhas e uma mesa com cadernos, lápis e canetas a disposição para os filhos mais criativos escreverem seus pensamentos, poemas e piadas. O chão do chalé não propaga qualquer som, sendo impossível ouvir o barulho irritante dos passos, principalmente das sandálias e saltos. No quarto, as paredes são de um tom de vermelho mais escuro com roupas de cama brancas, permitindo um bom descanso ao filho de Momo. Quando invadido, o chalé se torna uma armadilha viva. A mesa de pebolim dispara seus pequenos jogadores para o ataque, o alvo com dardos os lança na direção do invasor, os livros são atirados, o chão se torna escorregadio e a maçaneta dispara fortes descargas elétricas. Apesar do ataque dolorido, cada ação será extremamente cômica fazendo com que o invasor ria descontroladamente, correndo o risco de literalmente morrer de rir.